Investir em apartamento na planta, é um bom negócio?
- Ricardo Novaes
- 23 de set.
- 2 min de leitura
Investir em imóvel na planta, pode parecer contra intuitivo em um momento de juros elevados e um mercado fraco. Mas, para quem acompanha os ciclos imobiliários, justamente esse pode ser o melhor momento para entrar.

O cenário atual.
O mercado imobiliário brasileiro desacelerou nos últimos anos. A principal razão é a taxa básica de juros, que encarece o crédito e afasta compradores que dependem do financiamento bancário. Com menos demanda, construtoras ficam mais flexíveis em negociações e oferecem condições de pagamento facilitadas para quem compra na planta.
O que vem pela frente.
Economistas projetam que, a partir do próximo ano, o Banco Central deve iniciar um ciclo de cortes de juros. Crédito mais barato, mais compradores voltando ao mercado e a tendência é de valorização nos imóveis. Esse movimento costuma marcar o início de um novo ciclo de alta no setor.
As vantagens de investir na planta.
Ao investir hoje, em um apartamento na planta, o comprador não assume de imediato um financiamento atrelado aos juros altos. Em vez disso, paga parcelas diretamente à construtora durante a obra e distribuídos ao longo de alguns anos. Quando o prédio for entregue, a expectativa é que os juros estejam mais baixos — o que significa crédito mais acessível para quitar o saldo devedor. Além disso, existe o ganho potencial de valorização. Em ciclos anteriores, imóveis adquiridos na planta chegaram a registrar forte valorização entre o lançamento e a entrega das chaves, principalmente em regiões de alta demanda.
O olhar do investidor.
Para o investidor imobiliário, esse é um jogo de timing. Entrar na planta em um momento de mercado desaquecido permite capturar condições mais atrativas de negociação e se posicionar antes da retomada da demanda. Quando o ciclo de queda dos juros se confirmar, a expectativa é que os imóveis já estejam mais caros — e quem entrou antes terá ganho de capital.
Conclusão.
Investir em apartamento na planta hoje é menos sobre o presente e mais sobre o futuro próximo. É uma estratégia que combina fluxo de pagamento facilitado e exposição a uma provável valorização no médio e longo prazo.
Para o investidor com visão de ciclo, pode ser exatamente a janela de oportunidade que o mercado oferece antes da virada.




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